Allium sativum L.
Constituintes fitoquímicos: Destaque para a alicina, responsável em grande parte pela acção terapêutica do Alho. Protege as artérias diminuindo a agregação plaquetária, aumentando a acção fibrinolítica e diminuindo a pressão arterial. Regula o funcionamento do pâncreas, ajuda na apoptose de células cancerígenas, fructosanas com acção diurética.

Outras propriedades: Nas alergias, o Alho vai reduzir a acção de certos componentes do sistema imunitário como a histamina (actuando com antihistamínico), enquanto que nas infecções respiratórias e doenças neoplásicas vai aumentar as citocinas e leucócitos. A sua acção anti-inflamatória também tem um papel positivo nas dores articulares.
Administração: Quando falamos em alimentos que são também plantas medicinais, é muito difícil estar a mencionar uma dose máxima. Numa refeição podemos consumir vários dentes de Alho sem estarmos preocupados com possíveis doses excessivas. No entanto, para termos uma dose de referência a nível de comprimidos, sabemos que os estudos científicos apresentam resultados positivos com doses entre os 200 a 1000mg de extrato de Alho envelhecido por dia. Esta dose pode ser aumentada se necessário.
Precauções: É uma planta extremamente segura, excepto em pacientes a fazerem IMAOs (fármacos antidepressivos) pois pode potenciar a sua acção. A sua interacção com os anticoagulantes não é consensual, sendo que na maioria dos estudos realizados a este respeito, a sua conjugação com estes fármacos foi segura."
BELES, João (2011). Naturopatia a Natureza cura a Natureza. MAHATMA.