A importância do Magnésio


Você vive sentindo cansaço, tem dificuldades para se concentrar e sofre com insônia?Talvez seja carência de magnésio.Esses sintomas são comuns entre os que se alimentam baseados na dieta moderna: muito fast-food e frituras.Nem sempre foi assim.:


As funções do magnésio no organismo
O magnésio é o quarto mineral mais encontrado no organismo. Mais de metade encontra-se nos ossos e dentes, um quarto ao nível muscular, o último quarto repartido pelo organismo. Contribui para o normal funcionamento de mais de 300 reações bioquímicas das células. Também sabemos que intervém para o normal funcionamento dos sistemas muscular e nervoso, na produção de energia, na saúde óssea, na síntese de proteínas e do ADN, na síntese do glutatião, principal desintoxicante das nossas células... qualquer défice faz-nos correr atrás da nossa energia.


Concretamente, quais são os seus benefícios?
Pelo seu papel ao nível do sistema nervoso, e nomeadamente na libertação de serotonina, hormona «zen», alivia a impulsividade, irritabilidade e até a depressão. Em caso de stress, distúrbios do sono, que ativam a melatonia, hormona do sono, será determinante. Apoia as funções psicológicas nomeadamente a aprendizagem e a memória.
Ajuda também na luta contra o cansaço muscular. É indispensável à produção e à gestão do armazenamento de energia ao nível celular, sobretudo para enfrentar os diversos «provocadores de stress» (temperatura, tóxicos, exercício físico intenso, psiquismo…). As suas necessidades disparam em caso de «sobreaquecimento». Será aconselhado as pessoas com stress mas também as pessoas expostas a um défice: pessoas idosas, mulheres ativas, em menopausa…
No músculo, intervém na produção e libertação de energia e relaxamento muscular: um aporte em magnésio no desportista, facilitará a resistência e permitirá limitar as dores musculares e caibrãs.
Maior constituinte do osso, ajuda na saúde óssea tanto no adulto como nas crianças, de igual forma ao cálcio! Quando verifica um défice, o organismo vai aproveitar esta reserva, fragilizando o osso. Garantir sempre os aportes correctos, nomeadamente no período de crescimento e de envelhecimento é muito importante. 
Numerosos estudos demonstram uma correlação entre défice em magnésio e o aparecimento de alguns distúrbios. Também tem um papel importante ao nível cardiovascular, diabetes, asma e enxaqueca…


Grande parte da população sofre de um défice em magnésio
Em causa, essencialmente três fatores inter-relacionados: uma alimentação cada vez mais carenciada (alimentos refinados, demasiado salgados, industrializados, fraco consumo de leguminosas, frutos secos, défice em vitamina D e B6…), o stress da vida atual, maior «consumidor de magnésio», o consumo excessivo de café, refrigerantes, bebidas energizantes. A longo prazo um círculo vicioso instala-se.


Sim, mas qual é o sal de magnésio? 
Os sais de magnésio diferem pelo seu teor em magnésio elemento, pela sua biodisponibilidade e a sua tolerância digestiva. nenhum sal reúne todos estes critérios. Torna-se interessante associá-los. A sobredosagem não é de temer excepto em casos de insuficiência renal. 

Sal de magnésio
Teor em magnésio elemento
Biodisponibilidade
Tolerância
digestiva
Magnésio marinho
58 %
Média
Boa
Citrato de magnésio
11 %
Boa
Boa
Carbonato de magnésio
25 %
Média
Média
Bisglicinato de magnésio
18 %
Excelente através dos aminocomplexos
Excelente


O magnésio no prato
Encontramo-lo nas águas minerais ricas em magnésio (>50 mg/l), as leguminosas (feijões secos, favas, lentilhas = mais de 100 mg/100g), os frutos secos e os oleaginosos (figos, tâmaras, noz do Bresil = 300mg/100 g, amêndoas, avelãs), cereais completos ou ½ completos (sarraceno, aveia, arroz, centeio cozidos = 50 a 100 mg ), os legumes de folhas verdes escuras (couve frizada, espinafres, salda, azeda, acelgas = 100 a 200 mg), o cacao (em pó ou chocolate preto com o mínimo de 75% de cacao e mastigar = 110 mg ou 2 quadrados = 20mg), os frutos do mar (borelho e buzio = 250 a 350 mg/100g ; mexilhões e camarões = 50 a 100 mg), o cominho, gengibre, curcuma, cebolinho…
Fonte: Nutergia