Medicina natural no mundo

"De facto, nos dias de hoje, a Naturopatia, Osteopatia ou Acupuntura, já são parte integrante do Sistema Nacional de Saúde de países de referência. Na Noruega, 50% dos hospitais já oferecem estas medicinas aos seus pacientes, um valor que se cifra em 1/3 nos hospitais na Dinamarca (BMC Complement Altern Med. 2011)
E os pacientes recorrem cada vez mais, mesmo em doenças oncológicas. Por exemplo, num estudo realizado pela Universidade da California San Diego, em 2527 mulheres que tinham terminado tratamento ao cancro da mama entre 1995 e 2000, 2017 utilizaram nos últimos anos vários tratamentos de medicina natural. E se a maioria tomou suplementos alimentares (por conselho de amigos, familiares ou por autosuplementação), 300 destas mulheres foram mesmo seguidas por um naturopata (85%), homeopata (74%), acupuntor (71%) e quiroprático (47%) (Integrative Cancer Therapies 2008).



Para além da oncologia, outras patologias são responsáveis pelas maiores taxas de mortalidade, morbilidade e consumo de medicamentos na nossa sociedade: depressão, hipercolesterolemia, hipertensão, insónia, ansiedade, asma ou alergias.




Na Alemanha, 62% dos pacientes recorre às medicinas naturais (Climacteric. 2008), número que na Inglaterra se cifra nos 44% (Int J Clin Pract. 2010), na Noruega 48.7% (J Altern Complement Med. 2009) e nos Estados Unidos entre 38 a 45% (Evid Based Complement Alternat Med. 2005; CDC National Statistics Report, 2007).
Na Austrália, estes números atingem os impressionantes 90.4% (Complement Ther Clin Pract. 2010). E a confiança na Naturopatia e nos seus suplementos já é tão elevada, que mesmo nas grávidas este número alcança os 36% (BMC Pregoando and Childbirth 2006). Na Noruega, um estudo da universidade de Oslo, fixa este valor em 39.7% das 600 grávidas inquiridas."
BELES, João (2011) Naturopatia a Natureza Cura a Natureza. MAHATMA