Os alimentos biológicos

Não utilizam pesticidas sintéticos, que contaminam a nossa comida e a terra. Isto tem implicações para a saúde humana e controlo de peso. Além disso, os agricultores biológicos não usam fertilizantes artificiais, que têm sido associados à proliferação de algas e a "zonas mortas" nos oceanos, bem como ao risco de Alzheimer, diabetes e Parkinson.

São mais ricos em nutrientes. Isto significa que melhoram a saciedade e ajudam naturalmente a regular o peso corporal.

Não contém OGM (organismos geneticamente modificados). Estes têm sido associados a alergias e preocupações ambientais.

São cultivados em solos mais ricos. O sistema da agricultura convencional de produzir repetidamente uma colheita usando fertilizantes químicos tem os seus custos na nossa terra cultivável. A perda da camada arável do solo está calculada em cerca de 40 biliões de dólares por ano nos Estados Unidos. O solo que fica é mais pobre, com menos nutrientes e produz versões mais "diluídas" de fruta, vegetais e cereais.


Os de origem animal provêm de animais que não recebem hormonas nem antibióticos. Actualmente, aproximadamente 80% de todo o gado de exploração pecuária industrial é injectado com hormonas, e a vaca comum que produzia cerca de 150L de leite por ano em 1950, agora produz cerca de 500L.

São mais saborosos e de maior qualidade. O termo organoléptico refere-se às propriedades sensoriais de um alimento em particular - o seu sabor, aparência, cor, aroma e, até, o som (por exemplo, o "estalido" do feijão verde ao partir-se ou o som crocante de uma dentada numa maçã fresca). Vários estudos publicados mostraram que versões biológicas de alimentos tinham excelentes características organolépticas comparativamente a alimentos não biológicos.

A comida biológica é mais rica em nutrientes e antioxidantes, é mais saborosa e saciante e minimiza a sua ingestão de químicos que podem ter um impacto negativo no organismo.
Revista Vida & Saúde Natural. Número 8|2015